Para o portador de
Paralisia Cerebral ter uma vida que a sociedade impõe (dita “normal”) é
importante que tenha estrutura familiar; apoio governamental; sociedade bem
instruída e bem informada para recebê-lo à altura; acessibilidade nas ruas e
estabelecimentos; tratamento terapêutico gratuito (para os PCs que não tem
condições de pagar um ótimo tratamento); e o principal: um mundo sem
pré-conceito.
Quero que a mídia
faça sua parte divulgando e informando à população que o portador de Paralisia Cerebral não é um “ET”; que ele é uma pessoa comum, só que tem limitação. Não
olhem com olhar de dó, de pena. O PC não é nenhum “coitadinho”. Ele é sim um sobrevivente
dessa sociedade hipócrita que só fala. E fazer que é bom, nada. A mídia fala do
deficiente em geral, e isso não pode ser generalizado, pois cada deficiente tem
sua deficiência especifica e limitação variada.
Aqui quem escreve é
uma PC, considerada para muitos, grave; pois falo com dificuldade e minha
coordenação motora é difícil de ser controlada, mas meu intelecto é preservado.
Além de ter duas pernas e dois braços, também tenho quatro rodas para me levar
onde eu quiser. Chamo-me Sylvia, tenho 30 anos e fiz o ensino médio completo.
Amo viver! Desejo que esse artigo passe alguma informação para quem leu e
quebre esse tabu em relação aos portadores de Paralisia Cerebral.
Parabéns Sylvia!!!! Como sempre ensinando, também acho assim como você que esta generalização prejudica o conhecimento específico de situações tão diferentes.
ResponderExcluirMeu obrigado de sempre por suas palavras!
beijos
Claudia Muuga