sábado, 6 de outubro de 2012

CONCLUSÃO.


Para o portador de Paralisia Cerebral ter uma vida que a sociedade impõe (dita “normal”) é importante que tenha estrutura familiar; apoio governamental; sociedade bem instruída e bem informada para recebê-lo à altura; acessibilidade nas ruas e estabelecimentos; tratamento terapêutico gratuito (para os PCs que não tem condições de pagar um ótimo tratamento); e o principal: um mundo sem pré-conceito.

Quero que a mídia faça sua parte divulgando e informando à população que o portador de Paralisia Cerebral não é um “ET”; que ele é uma pessoa comum, só que tem limitação. Não olhem com olhar de dó, de pena. O PC não é nenhum “coitadinho”. Ele é sim um sobrevivente dessa sociedade hipócrita que só fala. E fazer que é bom, nada. A mídia fala do deficiente em geral, e isso não pode ser generalizado, pois cada deficiente tem sua deficiência especifica e limitação variada.

Aqui quem escreve é uma PC, considerada para muitos, grave; pois falo com dificuldade e minha coordenação motora é difícil de ser controlada, mas meu intelecto é preservado. Além de ter duas pernas e dois braços, também tenho quatro rodas para me levar onde eu quiser. Chamo-me Sylvia, tenho 30 anos e fiz o ensino médio completo. Amo viver! Desejo que esse artigo passe alguma informação para quem leu e quebre esse tabu em relação aos portadores de Paralisia Cerebral.

Um comentário:

  1. Parabéns Sylvia!!!! Como sempre ensinando, também acho assim como você que esta generalização prejudica o conhecimento específico de situações tão diferentes.
    Meu obrigado de sempre por suas palavras!
    beijos
    Claudia Muuga

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